Mistério de anomalia no fundo do Mar Báltico é revelado

Entenda:

  • Em 2011, uma anomalia misteriosa foi encontrada no fundo no Mar Báltico;
  • O objeto estava a 91 metros de profundidade e havia deixado um rastro de 300 metros no leito marinho;
  • Além disso, ele causava interferências em equipamentos elétricos localizados a menos de 200 metros de distância;
  • Asteroides, materiais vulcânicossubmarinos alemães da Guerra Fria e até mesmo OVNIs estiveram entre as possíveis origens da anomalia;
  • Algum tempo depois, sua verdadeira natureza foi revelada: um compilado de granito, gnaisse (rocha de origem metamórfica), arenito e basalto;
  • O mais provável é que as rochas tenham sido carregadas até o local por geleiras.
Equipe suspeitava que anomalia do Mar Báltico fosse OVNI. (Imagem: IgorZh/Shutterstock)

As primeiras suspeitas acerca da natureza exata da anomalia foram desde um asteroide ou material vulcânico a um submarino alemão da Guerra Fria e até mesmo um OVNI. Além disso, a equipe percebeu que o objeto provocava interferências em equipamentos elétricos localizados a menos de 200 metros de distância.

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Anomalia misteriosa do Mar Báltico era compilado de rochas

Na época, à NDTV (como reportado pelo Daily Mail), Dennis Åsberg, fundador e CEO da Ocean X Team, afirmou estar “100% convencido e confiante de que encontramos algo muito, muito, muito único. […] Honestamente, tem que ser alguma coisa.”

A descoberta, claro, atraiu a atenção do mundo inteiro. Felizmente, não demorou até que o mistério fosse revelado – e a verdade é muito mais simples do que algumas teorias sugeriam.

Mistério desvendado: anomalia no Mar Báltico era compilado de rochas. (Imagem: shipfactory/Shutterstock)

O professor de geologia Volker Brüchert, da Universidade de Estocolmo, analisou amostras da anomalia e descobriu materiais como granito, gnaisse (rocha de origem metamórfica) e arenito, bastante comuns no Mar Báltico. Mas Brüchert também encontrou algo estranho: um único pedaço de rocha basáltica, que tem origem vulcânica.

Ao Live Science, Volker explicou como o basalto pode ter ido parar no local: “Como toda a região norte do Báltico é tão fortemente influenciada por processos de degelo glacial, tanto a feição quanto as amostras de rocha provavelmente se formaram em conexão com processos glaciais e pós-glaciais. Possivelmente essas rochas foram transportadas para lá por geleiras.”

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